Em um ambiente cada vez mais tecnológico, recheado de novas ferramentas que são lançadas todos os dias e interações pessoais cada vez menores, surgiu a pergunta: e o contato humano, como fica? Havia uma lacuna a ser preenchida no marketing.
Sua persona pode ser o CEO de uma grande empresa ou uma estudante universitária — no fim das contas, a comunicação será feita para pessoas do mesmo jeito.
Após perceber que, antes de mais nada, o marketing, por mais automatizado que seja hoje, é feito de pessoas para pessoas, que surgiu o marketing human to human.
Neste post você vai saber um pouco mais sobre esta nova tendência. Continue acompanhando e saiba como usar essa tendência para dar os primeiros passos na sua empresa!
O marketing human to human busca, como o próprio nome diz, humanizar o processo de compra e venda, ao buscar criar conexões entre as pessoas que estão envolvidas no processo.
Afinal, por trás de cada computador, cada email lido e cada e-book baixado, existe um ser humano por trás. Mesmo que saibamos disso e que algumas ideias já fossem implementadas neste sentido, como o uso das personas, com o levantamento de suas dores e sonhos, a verdade é que a comunicação era um pouco “robotizada”, principalmente no marketing do tipo B2B, com o foco nas empresas.
Por falar nisso, com a nova abordagem de marketing human to human, acaba a antiga divisão que existia no marketing, que era a B2C (business to consumer), B2B (business to business), B2G (business to government) e outras denominações.
O objetivo de cada uma era preencher uma necessidade do negócio, simplesmente. Com a ideia de que, por trás de cada tipo, existe uma pessoa que deve ser atingida pelo conteúdo, essas divisões perderam o sentido.
Por ter um alcance maior do que as outras formas de abordagem, o resultado tende a aparecer mais rápido, principalmente porque somos seres emocionais e a conexão emotiva entre as pessoas é algo que não pode ser mensurado.
Isso significa estar realmente presente nos diálogos e interações e não apenas contatar o público-alvo com o mero intuito de vender algo ou mostrar as soluções da sua empresa.
Por mais que o marketing human to human represente uma atenção maior da empresa – que pode trazer mudanças nos processos e na rotina a curto prazo – os resultados da mudança são significativos, principalmente a longo prazo.
Por ser relativamente novo, apostar nessa nova abordagem causa um impacto devido à diferenciação no atendimento, na comunicação e na venda, gerando consequentemente, mudanças de percepção na mente das pessoas, que ficam mais positivamente impactadas.
Outra importância está na construção de confiança no relacionamento, gerando fidelidade à empresa. OLifetime Value torna-se maior, pois os clientes estão emocionalmente ligados à marca.
O marketing human to human, por ter essas vantagens, gera valor agregado aos produtos e os clientes raramente pedirão por descontos ou mesmo outras vantagens, como prazo maior para pagamento.
Até mesmo possíveis erros que a empresa pode cometer causarão menor impacto negativo aos olhos dos clientes, afinal, somos humanos e passíveis de erro. Nas abordagens antigas, muitas empresas se colocavam em um patamar superior ao do cliente e agiam como se fossem perfeitas, o que gerava menor identificação com as marcas, além de maior cobrança.
Existem alguns focos principais no marketing human to human, que devem ser levados em conta na hora da criação da estratégia. Confira quais são eles a seguir.
O engajamento com o conteúdo é a principal métrica, já que o marketing human to human visa estabelecer relacionamentos duradouros por meio de vínculos emocionais.
Se comunicar de forma mais natural ajuda muito na hora de estabelecer esses vínculos.
Mais do que quantidade, é importante pensar na qualidade da comunicação. Quantos cases de empresa vimos que falharam feio na hora de usar robôs para se comunicar com seu público nas redes sociais, por exemplo?
Procurar novas formas de estar presente na vida do cliente, de forma autêntica, sendo omnichannel, vai ser um dos pontos de sucesso da estratégia do marketing human to human.
Contar histórias, mais do que é uma tendência, é uma das melhores formas de gerar identificação e criar relacionamento com o cliente.
Criar uma narrativa que faça as pessoas se identificarem e, principalmente, se importarem com ela, vai ser responsável por causar um grande impacto na sua empresa.
Em livros de autoajuda, é comum encontrar parágrafos que falem sobre a importância de se ter um mentor, um conselheiro. No marketing human to human, a ideia é ser esse conselheiro para os clientes, visando realmente vê-los perceber a diferença da empresa, por meio da construção da confiança.
Assim, o público-alvo consegue distinguir a voz da empresa dentre tantas outras. A estratégia de marketing pode ajudar ao realizar pesquisas para ouvir seu público e criar conteúdo ainda mais alinhado às reais necessidades, gerando maior conexão.
Relacionamento, conexão, vínculos emocionais: nada disso é possível sem a construção de uma comunidade engajada. Se sentir parte de um grupo de pessoas que pensam parecido é a melhor forma de ter clientes fiéis. Lembrando que é a comunidade que traz os clientes, e não o contrário.
A comunidade é uma forma de sempre ter novas oportunidades de gerar vendas, pois sempre haverá mais pessoas dentro da comunidade do que clientes.
A primeira mudança para aplicação na empresa está na comunicação. A comunicação é primordial para a construção do marketing human to human. Mas de que forma a comunicação deve ser?
Sabe a sensação quando você recebe um email de uma empresa e tem plena certeza de que esse email foi disparado para milhares de pessoas?
Negócios não são emotivos, mas pessoas sim. Por isso, é tão importante investir em uma comunicação mais emotiva e procurar conhecer de verdade seus clientes. Fazê-los se sentir únicos e especiais é o objetivo do marketing human to human.
A ideia é conectar seu produto ao seu público-alvo, de uma forma tão especial, que eles se sintam parte de algo maior do que eles mesmos. Isso gera inclusive defensores fiéis à marca e propagadores da ideia, atraindo outras pessoas e criando a comunidade.
Por falar nisso, criar emoções é o que gera conexão entre pessoas e no nosso caso, entre pessoas e empresas. Esse sentimento é muito mais forte quando outras pessoas falam da sua empresa, por isso, a comunicação inspiracional e sensível estão tão interligadas.
Pessoas não gostam da sensação de estarem excluídos de algo. É só pensar em como se sentiu quando você ouviu umas 3 ou 4 pessoas diferentes indicando o mesmo filme ou o mesmo restaurante.
Em alguns casos, parece até que virou uma prioridade na sua vida ver aquele filme, não é? Essa sensação também pode ser usada à favor das empresas no marketing human to human.
Compreensiva
Houve um tempo em que as empresas investiam em uma linguagem mais técnica, inclusive com uso de jargões, para mostrar autoridade e conhecimento sobre a área de atuação. O público comprava o produto ou serviço mesmo não entendendo exatamente como funcionava.
Não mais. Agora, é importante mostrar ao público-alvo, de uma forma bem simples, para que ele compreenda, como o produto/serviço funciona e como vai ajudá-lo a resolver algum problema.
Isso faz com que as pessoas se sintam incluídas e tornem-se propagadoras da empresa.
As redes sociais vem se transformando e são excelentes para construção de relacionamentos, principalmente porque pode ser rapidamente medida e de fácil interação com o público.
De um modo geral, os stories no Instagram são excelentes para criar interação com os seguidores e entendê-los melhor. O marketing human to human inclusive pode ser percebido até nas mudanças estéticas das contas, que passaram a ser menos perfeitas e mais humanas.
Algumas marcas, como a Magazine Luiza, investiram na humanização por meio de um personagem que representa a marca, as chamadas brand personas. A Lu, além da Nat, da Natura, são incríveis aplicações de sucesso dessa estratégia.
Outra excelente estratégia é usar o marketing sensorial, muito importante para diferenciar a empresa de outras do mesmo nicho de mercado, ajudando a conquistar a atenção e o interesse dos clientes
O marketing sensorial, por mexer com um dos sentidos, auxilia e muito na comunicação sensível, criando memórias afetivas, proporcionando experiências e claro, criando relacionamentos.
Para auxiliar, separamos este conteúdo para ajudar a entender melhor esta estratégia tão alinhada ao marketing human to human. Boa leitura!
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